quarta-feira, 21 de setembro de 2011

INFOCCO, NA REDE - ESPORTES - SÃO PAULO X CORINTHIANS


São Paulo x Corinthians: o clássico da confiança contra a crise


Foto: Vipcomm Ampliar Rhodolfo e João Filipe, titulares do São Paulo, não jogaram no fatídico 5 a 0 no Pacaembu > No 1º turno, o Corinthians enfiou 5 a 0 no São Paulo, dentro do Pacaembu.  Agora, pela 25ª rodada, a partida vale a liderança do torneio nacional.
Quem vencer o duelo no estádio do Morumbi assume a ponta provisória, já que o Vasco, atual líder, só joga na quinta-feira. Mais um capítulo da rica história de São Paulo x Corinthians será escrito nesta quarta-feira, no Morumbi, a partir das 21h50 (de Brasília). Neste ano de 2011, as duas equipes já protagonizaram dois duelos inesquecíveis. No primeiro, pelo Paulistão, vitória são-paulina por 2 a 1, com direito a gol 100 de Rogério Ceni e quebra de tabu de cinco anos sem vencer o rival. Já no 1º turno do Campeonato Brasileiro, goleada corintiana por 5 a 0, com três gols de Liédson. Agora, pela 25ª rodada, a partida vale a liderança do torneio nacional. Quem vencer, assume a ponta provisória do Brasileirão, já que o Vasco, atual líder, joga somente na quinta-feira, contra o Atlético-GO, em São Januário. Ingredientes para um grande duelo não faltam, uma vez que quase 40 mil ingressos já haviam sido vendidos na véspera do clássico. No São Paulo, a palavra de ordem é "confiança". A goleada sofrida na casa do rival não abala os ânimos dos jogadores, que se apoiam no fato de terem um time totalmente diferente para o duelo no Morumbi. "A gente tenta esquecer, a gente tinha muitos desfalques, tinham muitos jovens em campo, tivemos um jogador expulso ainda no 1º tempo. Agora é outro jogo. Não acontece mais um 5 a 0 daquele jeito. Vamos nos concentrar e vencer", disse o zagueiro Rhodolfo, que não jogou no Pacaembu. E o defensor tem razão, porque a equipe são-paulina terá apenas quatro jogadores que atuaram naquela goleada: Rogério Ceni, Wellington, Carlinhos Paraíba e Dagoberto. Os outros sete atletas que deverão começar jogando nesta quarta-feira estavam machucados, suspensos ou não faziam parte do elenco, como nos casos de João Filipe e Cícero.  O técnico Adilson Batista ainda não sabe se utilizará o volante Denilson desde o começo do duelo. O volante, que também não atuou nos 5 a 0, se recuperou recentemente de uma lesão na coxa e deve começar na reserva, com Carlinhos Paraíba entre os 11 iniciais. Apesar de todo o mistério envolvendo a estreia de Luis Fabiano, o atacante não deve ser relacionado e a única provável novidade do comandante em relação à escalação que goleou o Ceará no último sábado é a volta de Dagoberto, que cumpriu suspensão, no lugar de Henrique. No Corinthians, a crise instalada no Parque São Jorge após as duas derrotas consecutivas e a perda da liderança após 17 rodadas seguidas como ponteiro do Brasileirão fizeram Tite, com o aval da diretoria do clube, mudar o esquema tático da equipe que enfrenta o São Paulo.  


Apesar da diretoria bancar a sua permanência, Tite balança no cargo de treinador corintiano Chicão, capitão da equipe e zagueiro titular desde janeiro de 2008, perdeu lugar no time por conta da má fase da defesa, que sofreu sete gols de cruzamentos nos últimos sete jogos. Assim, a dupla reserva Wallace e Paulo André assume o posto na zaga, e Leandro Castán, ex-parceiro de Chicão, vai para a lateral-esquerda. Ramon está contundido. Tite desconsidera o clássico do primeiro turno, vencido por 5 a 0 pelo Corinthians, como parâmetro para este jogo. "É diferente. Não dá para comparar. As duas equipes viviam um momento bem diferente. O São Paulo jogou com um homem a menos (Carlinhos Paraíba foi expulso no primeiro tempo) e a conjuntura mudou completamente. Este momento é outro. Já de busca direta pelo título", disse o técnico. Caso perca novamente, o Corinthians completará três derrotas seguidas, o que não acontece no clube desde outubro de 2010, durante a sequência que culminou na demissão de Adilson Batista, hoje no São Paulo. O ex-treinador corintiano perdeu para Atlético-MG, Atlético-GO, foi demitido, e depois o time perdeu para o Vasco. O presidente Andrés Sanchez faz questão de bancar Tite até o fim do seu contrato, em dezembro.

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